Deixámos lá a nossa tralha e fomos jantar fora num restaurante escolhido por alguem que conhece onde as coisas são boas.
Antes de ir para a cidade, passámos por uma squat gigantesca, um antigo hospital da época austro-hungara. O host diz-nos que aquilo no verão é só festas e pessoal acampado dias sem fim num país jovem autrogerido de um kilometro quadrado. A fotografia é de uma sala para escalar.
O Castelo de Pula esperava-nos com um festival de bandas de Rock(que o Moni dizia Hard Rock, e eu discordava..). O Nikola ainda tentou meter-nos dentro, mas aquela hora ainda era cedo para borlas.
Lá de cima do Castelo ainda consegui experimentar a nova função da minha máquina, graças ao CHDK: longa exposição de 64s(antes o máximo eram 15s). Consegui capturar algumas estrelas no céu, bem como o seu rasto, porque foram 64 segundos com a terra a girar no espaço.
Ainda fomos para a Balla, uma aldeia romana perdida lá ao meio da Istria à procura de um bar de jazz que já estava fechado. Enfim, ficamos por lá a conversar, a ouvir as incriveis coincidencias que do primeiro encontro entre o Nikola e a namorada(que afinal já se tinham conhecido antes).
O objectivo do dia seguinte era de fazer kayake, mas nem a hora a que acordamos nem a disposição em que nós estávamos dava para isso(o Nikola dizia que era do vento..).. Fomos então ao centro de Pula, ver o famoso movimento do café do sábado de manhã.
Encontramos uma beldade eslovena(só podia..) a comer um tomate, segurando uma flor, sentada ao lado de uma fonte. Que pose!
Dos coliseus que já vi(Verona, Roma) o de Pula é um dos mais conservádos que já vi. Diz-se que é de não ter tido o efeito da poluição e de estar ao lado do mar.
Bazámos para Premontura, na ponta da Istria: um parque natural onde o verde e o mar se encontram. Tivemos pouco tempo perto da água, mas ainda deu para dois mergulhos na água fria(uns 15ºC!!!).
À noite ainda sobrou-nos alguma energia para ver Rovinj(Rovinho em italiano): uma pequena ilha-cidade que já não é ilha e parece uma aldeia.
Já era Domingo e ainda estavamos na Croacia e tinhamos de chegar a Milão nessa noite. Fomos calmamente subindo a Istria, levando o Nikola à boleia porque passaríamos em Padova(onde estuda) a caminho.
Incrivel coicidencia foi o Nikola ter encontrado a sua primeira namorada(eslovena) por lá: já não se viam há 12 anos e ainda duas noites antes tinhamos estado a falar sobre ela..!
Uma banhoca(slapa, em madeirense) deu para servir de kava matinal.
A caminho passámos numa aldeia museu que o Tito, no tempo dele, fez popular por artistas de todos os géneros. Grožnjan pareceu-me turístico, e pelo que o residente diz, mudou muito nos últimos tempos.
Mesmo assim, valeu uma visita à pitoresca aldeia onde tirámos umas fotos malucas aos saltos.
De regresso a Itália, onde nos esperava uma grande engarrafamento, ainda parámos em Padova para deixar o Nikola. No centro, na piazza Prato della Valle(supostamente a maior da Europa), havia uma feira de artesanato e gastronomia do mundo. Ainda consegui arranjar licorizia italiana(ou drop, em Holandês) na sua forma em bloco orginal que até parecia haxixe!
Ainda tentámos encontrar a Lulas, Tisha e o Cinito que andavam também por aquela parte mas não demos com eles.. fica para a próxima, em Geneve!
Foram 1800 km memoráveis entre a Eslovénia e a Croácia, onde se destaca a experiencia do CouchSurfing, a melhor maneira de ficar a conhecer realmente um sítio e socializar com "locais"!
Mais fotos, as melhores, foram parar ao flickr.
1 comment:
Brutal! =)
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