Thursday 20 March 2008

Fim de semana

Estive em Verona(de novo) com a Sílvia(C11) e a Inês(C10) no fim de semana passado.
Foi engraçado revisitar lugares passadas só três semanas: pouca coisa mudou, a não ser algumas flores a brotar dos vasos e um mercado na Piazza Erba.

Após perder o comboio das 9:05 por causa da sorna, encontrámos o Jo às 12h em ponto na Arena Romana, o meeting-point combinado uma semana antes em Veneza.
A típica foto C11 e uma outra em que nós estamos todos no ar.
Esta seta para o Re Teodorico fez-me lembrar um restaurante no cu-de-judas do Porto Santo(é mesmo cu-de-judas: tentei procurar no gmaps e nada..). Lembro-me de lá ir quando era puto, quando aquilo não era mais do que um barracão e uma cozinha caseira. Serviam milho frito(à madeirense/profeta) e era mesmo muito bom. Anos mais tarde, com a febre para modernizar tudo(qui ça, ASAE?), aquilo ficou sem personalidade. Hoje leio no DN madeirense que o chefe, qual caçador qual quê, há uns tempos acertou no seu sobrinho que lhe processou e arrecadou a casa e tudo o mais(se calhar, também o restaurante..).

Silvia Babe

De volta a Milão, encontrei uma máquina do Metro em profundo BSOD! Eu sempre achei graça a estas coisas, já que sou um bocadinho geek(como alguns dizem: a biolorpa..).... Acho que nunca vi um *unix a crashar assim...

A noite milanesa resumiu-se a tomar um aperitivo acompanhado de algumas "tapas". Claro que deu para jantar e ficar com a pança cheia! Tinha programado ir a uma festa do ESN ou ao Rolling Stone com a Daria e a malta dela, mas os 10km(ou mais) andados durante o dia fizeram moça no nosso pernal e fomos arruxar para casa.

Domingo de manhã(tarde..) fomos dar a voltita a Milão: Duomo, galerias, Scala, Brera, Sforzesco bastou. Era domingo de Ramos e havia muita gente munido com o seu ramo de oliveira. Admito que não fui um bom guia turistico: as meninas não viram a Montenapoleone nem o Corso VE... ficará para a próxima...

No Duomo encontrámos uma linha peculiar cravada no chão de lado a lado mesmo no ínicio da igreja. Vimos algumas pessoas estratégicamente posicionadas em cima de certos azulejos sem perceber porque razão é o faziam. A Sílvia perguntou a uma senhora e diz ela que dá boa sorte. Je, cabecinha pensadora, achei realmente estranho que o espaçamento entre os tais azulejos eram semelhantes a uma sinosóide: entre Gémeos e Carangejo o espaçamento era quase nulo e estavam no extremo sul da igreja; no lado oposto(norte), estavam Sagitário e Capricórnio(o meu) novamente com espaçamento reduzido. E depois, há um buraquinho no tecto da igreja que, ao que parece, iluminaria o chão exactamente no local da linha... Amanhã(21 Março ao meio dia sola), o buraquinho deverá incidir a sua luz precisamente ao centro da catedral.
Conclusão? É um Stonehendge mais discreto!
Ainda deu tempo para ir a uma exposição no Castello Sforzesco sobre a publicidade no século passado, Campbell do Warhol incluido.
Voltámos a casa para um gelado no jardim à frente de casa para relaxar e apreciar o fim de tarde. Minutos depois, as meninas tinham de ir embora. Meia hora depois, estalou uma grande tempestade em Milão: granizo do tamanho de bolas de golfe e trovoada ensurdecedora!
Tentei tirar algumas fotos dos relâmpagos, mas entre 150 tentativas, apenas esta é que ficou marcada:

Quem diria: estava um dia impecável! As meninas até se fartaram de comentar o belo do sol que estava...

PS: o resto está aqui e aqui.

2 comments:

Anonymous said...

Ahhh o Teodorico das espetadas e do bolo do caco! Que saudades!

Bjinhos

Borboleta38 said...

Tás farto de passear!! Beijinhos!